O que reúne os textos de Dirce Solis, Rosa Dias e Rafael Haddock-Lobo além da agudeza e de uma escrita tão generosa? E aqui segue uma contra-assinatura com amizade e gratidão. Temos os três, Dirce, Rosa e Rafael, e textos que vão de Nietzsche, Foucault, Derrida, Pierre Klossowski a Preciado e além... E o que torna possível mais esse encontro? Eu diria que certa hiperempiria! Lembro de um pequeno ensaio de Benjamin, Experiência e Pobreza, no qual sublinha a importância de sairmos por aí, com alegria, paciência e atenção, com uma espécie de caderninho em mãos anotando e conversando sobre o que vai aparecendo. Dirce, Rosa e Rafael leem, releem, escrevem a partir exatamente dessa ou da experiência. Pensam em movimento, curiosos, cuidadosos. Antes ainda de se deter nesse ou naquele texto, autora, histórias, já estão e estiveram atentos, insistentes, pacientes e com um brilho no olhar e no texto - repensando e escrevendo a partir do que ia e continua se reaproximando. É também um pouco