Na leitura desse livro rapidamente percebemos que o autor busca explorar outros territórios para se produzir filosofia. Territórios tais como o da filosofia africana que nos impele a um exercício de descolonização epistêmica, pois a legitimidade dessa filosofia requer um espaço-tempo que permite àquelesas pertencentes à diáspora ou ao próprio continente africano serem produtoras e produtores de filosofias. E na medida em que avançamos na leitura percebemos a necessidade não somente de descolonizar, também de libertar a atividade filosófica para abarcar variados corpos e variadas geografias do pensamento humano. Não gratuitamente há rompimento de um monólogo narcisista, em que acionando a ancestralidade revela as singularidades pertencentes de uma comunidade composta de entes visíveis e invisíveis. Nesse sentido, a filosofia desde África se manifesta na medida em que o corpo diaspórico compreende-se como atuante na história e como criador de territórios. Articulando essa compreensão