“O romance do senhor Lima Barreto, se não alvorotou a imprensa, impressionou fortemente quantos o leram. Não tenho ouvido a tal respeito uma opinião discrepante. É um grande livro, por consenso comum. A única pecha de que o tenho ouvido culpar, não me parece absolutamente justa. Refere-se à linguagem, ou melhor, ao estilo, julgado menos cuidado e por vezes incorreto, por ser a linguagem simples e propositalmente desataviada. Por idêntico motivo era Eça de Queirós no começo tachado de escrever mal. O senhor Lima Barreto procura felizmente não escrever bonito: antes, mil vezes antes, singelo, familiar mesmo, do que pernóstico”. — Oliveira Lima, em resenha publicada n’O Estado de S. Paulo, em 1916.