Tal como anteciparam os hippies e hoje acontece em maior ou menor medida com cada um de nós, a qualidade de vida passa a ser tão ou mais importante do que ganhos salariais, por mais que uma coisa possa também depender da outra. E como essa nova contradição afeta ainda mais duramente do que a outra a própria essência do sistema, uma nova esperança se acende.O próprio Direito do Trabalho com o qual muitos passaram, hoje, a sonhar fundado mais no fator humano que no econômico , aprofunda essa contradição, ao invés de lhe dar força, como antes acontecia. Ao se preocupar mais com o bem-estar, a auto realização, o descanso, a não concorrência e até um estilo de vida mais simples, ele promete ou pretende se tornar mais revolucionário do que conformista, completando ou, de certo modo, até negando a sua própria origem, em grande parte refém da lógica do capital.E este livro, por vias travessas, também dialoga com essas possibilidades.Com efeito.Ainda que possa gerar resultados de ordem