São ainda pouco numerosas as discussões acadêmicas, em língua portuguesa, acerca do rock anglo-americano – a re?exão crítica sobre o tema parece permanecer restrita ao mundo anglófono. Causa particular inquietação o fato de que muito se produz sobre o tema no universo das revistas de curiosidades e dos livros biográ?cos, e que o senso comum e a super?cialidade inerentes a esse tipo de produção tenham ocupado parte expressiva da incipiente produção acadêmica que se debruça sobre o rock. Isso é sensível, nunca é demais dizê-lo, na confusão entre ele e o rock’n’roll – cujas fronteiras são já consensuais na bibliogra?a especializada, mas ainda ignoradas no pensamento lusófono – e na acomodação do rock enquanto um gênero musical – categorização que sua heterogeneidade formal rejeita de modo peremptório.
É justamente essa lacuna crítica que o Grupo de Estudos Culturais (GECU) da Unesp de Franca tem se dedicado a preencher por meio de um trabalho empreendido há mais de uma década, por meio da