PSICOLOGIA JURIDICA NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO - VOLUME 2

PSICOLOGIA JURIDICA NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO - VOLUME 2
isbn13
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sta obra procura destacar os principais aspectos processuais da Psicologia Jurídica. Es­tabelece uma interface com o Direito material e o Direito processual, esclarecendo as regras e alcances da atuação do psicólogo jurídico nas contendas judiciárias de Família. Mas a discussão vai mais além, ao discutir os aspectos epistemológicos da própria Psicologia Jurídica. Frequentemente se concebe a Psicologia Jurídica como uma aplicação assistencialista no âmbito do Direito, porém carente de fundamentação epistemológica e sem autonomia filosófica. Então, surgem os seguintes questionamentos:- existe a Psicologia Jurídica como disciplina autônoma?- é simplesmente um âmbito de atuação ou é realmente uma área de especialização da Psicologia?- pode apresentar-se realmente como ciência, porque conta com um objeto particular, uma metodologia e um corpo de conhecimento próprio?- qual é o objetivo real da existência da Psicologia Jurídica?A Psicologia Jurídica surge nesse contexto em que o psicólogo coloca seus conhecimen­tos à disposição do juiz (que irá exercer a função julgadora), assessorando-o em aspectos relevantes para determinadas ações judiciais, trazendo ao processo judicial uma realidade psicológica dos agentes envolvidos que ultrapassa a literalidade da lei, e que de outra forma não chegaria ao conhecimento do julgador por se tratar de um trabalho que vai além da mera exposição de fatos; trata-se de uma análise aprofundada do contexto em que essas pessoas que acorrem ao Judiciário (agentes) estão inseridas. Essa análise inclui aspectos conscientes e inconscientes, verbais e não verbais, autênticos e estereo-tipados, individualizados e grupais, que mobilizam os indivíduos às condutas humanas. Como toda ciência em expansão, a Psicologia Jurídica, embora já tenha trilhado muitos caminhos ao longo desses anos, ainda tem muitas áreas a explorar, especialmente com pesquisas empíricas, literatura, produções acadêmicas e científicas, e sempre surgem ques­tionamentos e descobertas novas. Aliás, essa é uma característica muito interessante da Psicologia Jurídica, especialmente na América Latina: jovem, entusiasta, idealista e com decidido empenho em realizar essa conjunção de objetivos pela junção de saberes. Por­tanto, esta obra não pretende esgotar o assunto (porque seria impossível), mas abranger a maior quantidade possível de aspectos relevantes a quem tenha interesse em conhecer e obter as diretrizes para a atuação correta e ética do psicólogo jurídico (perito ou as