As estruturas corporativas vêm mudando drasticamente nos últimos anos.
Organogramas são achatados, hierarquias são abolidas, e as decisões, que antes eram tomadas por diretores e gerentes seniores, agora são de responsabilidade de quase todos, independentemente de nível ou função. Empresas ficaram mais enxutas, e colaboradores, mais empoderados. Ao mesmo tempo, o empreendedorismo colocou milhões de profissionais nas linhas de frente para comprar, vender, alugar, cobrar, emprestar, trocar, usar, descartar, reciclar e novamente comprar e vender. Os pontos de contato se multiplicaram, as fronteiras entre as companhias hoje se confundem: uma gerencia o estoque da outra, que, por sua vez, controla a margem de lucro de uma terceira.
Setores inteiros transformaram-se em redes de colaboração cujas responsabilidades foram diluídas. A pressão por resultados, no entanto, segue igual. Talvez maior. Nesse cenário, negociar bem representa uma habilidade essencial não só ao sucesso, mas também