DE LEANDRO DE SEVILHA A TAIO DE ZARAGOZA - UM ESTUDO SOBRE A PRAXIOLOGIA POLITICA NO REINO VISIGODO DE TOLEDO (SECULOS VI-VII)

DE LEANDRO DE SEVILHA A TAIO DE ZARAGOZA - UM ESTUDO SOBRE A PRAXIOLOGIA POLITICA NO REINO VISIGODO DE TOLEDO (SECULOS VI-VII)
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Durante mais de quatro décadas, a tese de Abilio Barbero sobre a teoria política visigoda e as primeiras unções régias na Europa Ocidental desfrutou de um lugar privilegiado entre os estudiosos na moderna historiografia. De modo bastante abreviado, sua tese defendida e advogava em favor da ideia de que a teoria política visigoda fora obra inconteste de Isidoro, bispo de Sevilha (600-636), que a dispôs através do cânone 75 no IV Concílio de Toledo, celebrado no ano 633. O mesmo referido Concílio sugeriria ainda que os reis visigodos seriam submetidos à infusão através do óleo sagrado, confirmando assim sua posição de poder e autoridade em relação aos seus pares como fórmula de sua legitimação. Partindo, portanto, das disposições apresentadas pela obra de Barbero, o presente trabalho é uma tentativa de estabelecer uma releitura deste problema à luz de outra perspectiva historiográfica: a realeza cristã compreendida como fruto da praxiologia política no Reino visigodo de Toledo no século