Velhos nomes de um novo mal-estar. Como pensar o sintoma psicanaliticamente a partir dos efeitos psíquicos da experiência pandêmica? Como pensar a presença do psicanalista virtualizada e on-line? Em que pé ficamos quanto à transferência? Como pensar a psicanálise aplicada às escolas, hospitais, na atenção neonatal? Qual política-estética nasce daí? [...] O livro que temos em mãos nos convida, assim, a nos desassossegarmos com as respostas fáceis e ingênuas. O modo como o inconsciente afeta cada sujeito, como a linguagem desloca o real e como o acontecimento de corpo se enlaça com outro corpo no campo comum do mundo, na estrutura de gozo que o laço social forja e autoriza guia o psicanalista. Nem acaso, nem progresso. Construir as perguntas, nesse longo tempo de compreender nosso agora, implica perscrutar as respostas imediatas que apareceram no instante de ver o trauma suscitado pela ortodoxia do vírus, que só quer viver, ao preço de fazer morrer. Neste momento de concluir, expandem-se
