Um jovem príncipe, neto do Imperador D. Pedro II, um brilhante oficial da Marinha Imperial, integrando a tripulação do cruzador Almirante Barroso, foi obrigado a desembarcar no longínquo Ceilão, atual Sri Lanka, quando este navio atracou no porto da cidade de Colombo. Por ordens das autoridades da recém “proclamada” república brasileira, foi forçado a deixar sua amada Marinha e seus companheiros e amigos de farda, por quem era muito estimado, e partir para o exílio que lhe foi imposto, assim como aos demais membros da Família Imperial do Brasil. Um príncipe que, seguindo a sua vocação e amor pelo mar, e a necessidade de ter os meios para a sua subsistência, ingressa na Marinha Austríaca e nela dá continuidade à sua carreira de homem do mar, tomando o cuidado de obter antes a concordância do Imperador Francisco José de manter a sua nacionalidade brasileira, até que novo fato triste o faz deixar o serviço do mar, dessa vez por conta de uma doença. Um brasileiro nobre, em ambas as a
