Os projetos de gestão educacional nos Institutos Federais (IFs) precisam romper com o lugar estruturalmente preestabelecido para os jovens da classe trabalhadora, opondo-se às ferramentas e consequências do aprofundamento do subdesenvolvimento. As gestões precisam assumir politicamente os princípios da educação integral como o grande diferencial das instituições, potencializando os saberes técnicos e humanos no processo educacional e preparando os estudantes para o trabalho complexo e para a liderança social – inclusão e emancipação.
Os IFs seriam, atualmente, o campo mais propício para a educação integral, sendo a própria escola, também por intermédio da gestão, esse espaço da integração, principalmente por meio de um elemento essencial de sua lei de criação: o Ensino Médio Integrado, que só terá validade se
puder agregar a todos, sem prioridades ou exclusividades.
Em um contexto institucional amplo e pragmático, é preciso estabelecer liderança institucional sensível à representativid