Muito antes de Margaret O’Hara se tornar uma das mais influentes historiadoras da revolução digital norte-americana, ela trabalhou na Casa Branca, durante o governo de Bill Clinton e Al Gore, nos primeiros dias da internet comercial. Lá ela testemunhou em primeira mão o quanto o Vale do Silício era profundamente entrelaçado com o governo federal — e sempre esteve — e o quão raso era o senso comum sobre o segredo do sucesso do Vale.
Depois de quase cinco anos de uma pesquisa pioneira, O’Mara produziu para a nossa era a história definitiva do Vale do Silício, uma história de desbravadores e visionários, mas também de instituições ponderosas criando os moldes para a inovação, do Pentágono a Stanford. A história sobre uma comunidade a princípio notavelmente homogênea e coesa, e que continuou assim, e cujas crenças em sua própria mitologia aprofundou-se em uma húbris coletiva que acarretou em triunfos estonteantes e também em efeitos colaterais devastadores.
Um elenco de protagonistas m